Implantes Dentários e Doença de von Willebrand: Cuidados Essenciais com Dr. Daniel Coutinho

Você sabia que até 1% da população mundial vive com a Doença de von Willebrand (DvW)? Esse problema de saúde, ligado à coagulação do sangue, pode complicar até os procedimentos mais simples, como uma extração dentária. Mas e os implantes dentários ou zigomáticos, que envolvem cirurgias maiores? Será que quem tem DvW pode realizá-los?

A resposta é: sim, pode! Mas é necessário seguir um protocolo bem planejado, garantindo segurança e ótimos resultados. Hoje, vou explicar de forma simples e direta como pacientes com DvW podem recuperar seu sorriso com tranquilidade.


Doença de von Willebrand: O que é e por que afeta as cirurgias?

A DvW é um distúrbio genético que dificulta a coagulação do sangue. Isso acontece por causa da deficiência ou disfunção de uma proteína chamada fator de von Willebrand, que ajuda as plaquetas a se grudarem umas às outras e formarem coágulos.

O problema pode variar de leve a severo, mas os sintomas mais comuns incluem:

  • Sangramentos prolongados, especialmente após cortes ou cirurgias.
  • Hematomas frequentes.
  • Sangramentos nasais ou gengivais.

Para quem precisa de implantes dentários, isso significa maior risco de sangramento durante e após a cirurgia. Por isso, o planejamento é fundamental.


É possível fazer implantes dentários com segurança?

Sim, é possível! Seja em procedimentos menores, como um único implante, ou em cirurgias mais complexas, como implantes zigomáticos, o segredo está em uma abordagem personalizada e no trabalho em equipe entre o dentista e um hematologista.

Quando os implantes são indicados?

Os implantes dentários são recomendados para pessoas que perderam dentes e desejam restaurar a função mastigatória, a estética e a confiança no sorriso. Para pacientes com DvW, a indicação é ainda mais importante, já que outros tratamentos podem trazer riscos semelhantes, mas sem os benefícios permanentes dos implantes.


Passo a Passo para o Sucesso em Pacientes com DvW

1. Avaliação detalhada antes da cirurgia

Antes de tudo, é essencial entender o quão grave é a DvW do paciente. Isso é feito com exames específicos, como:

  • Níveis do fator de von Willebrand: Para saber se será necessário repor essa proteína antes da cirurgia.
  • Função plaquetária e tempo de coagulação: Para avaliar o risco de sangramento.

Essa etapa é feita em parceria com um hematologista, garantindo que o paciente chegue ao dia da cirurgia com todos os cuidados ajustados.

2. Terapias preventivas no pré-operatório

Dependendo da gravidade da DvW, podem ser necessários alguns tratamentos antes do procedimento:

  • Reposição do fator de von Willebrand: Para garantir que o sangue coagule normalmente.
  • Uso de desmopressina (DDAVP): Um medicamento que estimula o corpo a liberar mais fator de von Willebrand.
  • Antifibrinolíticos (ex.: ácido tranexâmico): Para evitar a dissolução precoce dos coágulos.

Esses cuidados são ajustados caso a caso.

3. Técnicas cirúrgicas adaptadas

Durante a colocação do implante, o foco é minimizar qualquer trauma no tecido. Técnicas menos invasivas são priorizadas, assim como o uso de agentes hemostáticos locais, como:

  • Selantes de fibrina.
  • Espumas ou esponjas hemostáticas.

Quando falamos de implantes zigomáticos, que exigem maior preparo por se ancorarem no osso da face, esses cuidados são ainda mais importantes.

4. Cuidados após a cirurgia

Após o procedimento, o acompanhamento é rigoroso:

  • Monitoramento do sangramento: Nas primeiras 48 horas, é essencial observar se há sinais de hemorragias.
  • Controle da dor: Com medicamentos que não interferem na coagulação (evitando anti-inflamatórios como ibuprofeno).
  • Alimentação mole: Para evitar esforço na área operada.

Dúvidas Frequentes de Pacientes com DvW

“Dá para fazer implantes zigomáticos com a Doença de von Willebrand?”

Sim! Mas é importante que a cirurgia seja realizada em um ambiente hospitalar, onde o suporte avançado esteja disponível caso seja necessário. Implantes zigomáticos são soluções incríveis para quem tem pouco osso na mandíbula ou maxila, mas requerem um planejamento ainda mais detalhado.

“Vou precisar ficar internado?”

Na maioria dos casos, não. Mas em pacientes com DvW moderada ou severa, o hematologista pode recomendar uma breve observação no hospital para garantir que tudo está sob controle.

“O que acontece se eu tiver sangramento depois?”

Se você seguir todas as orientações pós-operatórias, as chances de complicações são mínimas. Porém, qualquer sangramento persistente deve ser avaliado imediatamente. É sempre bom ter o contato da equipe à disposição.


Por que fazer os implantes com o Dr. Daniel Coutinho?

Aqui na clínica, temos experiência em casos complexos, como o de pacientes com distúrbios de coagulação. Meu foco não é apenas entregar um sorriso bonito, mas garantir que você passe por todo o processo com conforto e segurança.

Com mais de 20 anos de atuação e centenas de casos desafiadores resolvidos, sei que cada paciente é único. Por isso, cada plano de tratamento é feito sob medida, especialmente em situações que exigem atenção extra, como a Doença de von Willebrand.


Recuperando seu Sorriso com Segurança

Ter DvW não significa que você precisa abrir mão da sua saúde bucal ou da qualidade de vida. Com planejamento e uma equipe preparada, você pode se beneficiar de implantes dentários — inclusive os zigomáticos — sem comprometer sua segurança.

Se você ou alguém que conhece vive com a Doença de von Willebrand e está pensando em melhorar o sorriso, agende uma consulta. Vamos conversar sobre suas possibilidades e criar juntos o plano ideal para o seu caso.

Aqui na clínica, seu sorriso está em boas mãos.

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