O Diabético e os Riscos Nos Implantes Dentários


A Hora da Verdade

Ele sentou na cadeira, mas não conseguia relaxar. O cheiro de antisséptico misturado à ansiedade fazia seu corpo suar frio. Ele disfarçava, mas eu sabia. Era o mesmo olhar que já vi centenas de vezes: medo do diagnóstico, medo da própria condição. Diabetes tipo 2, descompensado. O sorriso perdido havia anos era apenas a ponta do iceberg. Cada dente perdido era uma história de descaso, de promessas quebradas ao próprio corpo.

“Doutor, eu quero os implantes.”

Quer? Claro que quer. Mas querer é o bastante quando o corpo declara guerra contra si mesmo?


O Inimigo Invisível

O Diabetes é traiçoeiro.

Ele age devagar, sabotando o que você nem percebe que precisa. Para implantes dentários, é como tentar construir uma ponte sobre um rio que nunca para de transbordar. Você planeja, faz as medições, escolhe os melhores materiais. Mas no final, o solo é instável, e tudo desmorona.

A glicose alta faz isso. Ela transforma feridas simples em crateras que não fecham. Ela enfraquece ossos que deveriam ser o alicerce. E, como um estrategista cruel, ela dá carta branca às infecções para tomarem conta.

Você não vê. Você sente. Uma dor que não vai embora. Um gosto metálico na boca. E, se você ignorar os sinais, pode acabar perdendo mais do que o sorriso. Pode perder a vida.

O paciente diabético que chega com exames de glicemia para o Dr. Daniel Coutinho avaliar não sabe dos riscos inerentes a vários outros exames que devem ser analisados, como, por exemplo: a hemoglobina glicada e as curvas de insulina e de glicose.

Dizer que seus exames estão maravilhosos naquele exato dia, não quer dizer absolutamente quase nada. O paciente adora enganar-se a si mesmo. Furar as consultas com o endocrinologista com regularidade. Atacar a geladeira à noite e se deliciar com três fatias de pudim de leite.

Benza-te Deus!


Riscos que Correm Sob a Pele

Implantes dentários em pacientes diabéticos são possíveis, mas apenas sob condições específicas. Quando as orientações médicas são negligenciadas, as conseqüências podem ser devastadoras:

  1. Infecções Incontroláveis: A cicatrização comprometida abre portas para bactérias. O que começa como um pequeno desconforto pode evoluir para abscessos graves e osteomielite (infecção no osso). O corpo com diabetes possui um processo de reparo retardado. As células de defesa não combatem com eficiência os invasores.
  2. Perda de Implantes: Sem controle glicêmico, o osso não consegue se integrar ao implante (osseointegração). Resultado? Implantes fracassados, dores crônicas e mais dinheiro desperdiçado. Sem contar que os pacientes amam terceirizar culpas. Nunca forma eles. O Dentista sempre foi aquele que não conseguiu colocar os implantes direito.
  3. Doenças Sistêmicas Agravadas: Infecções bucais não tratadas podem espalhar bactérias para o resto do corpo, causando condições fatais como sepse.
  4. Risco Cardiovascular: O diabetes descompensado aumenta o risco de doenças do coração. Agora imagine somar isso ao estresse de uma cirurgia malsucedida. Você está basicamente brincando de roleta-russa com sua saúde.

A Diferença entre Vida e Morte

Não se trata apenas de seguir orientações. É sobre assumir responsabilidade. É entender que cada escolha tem uma conseqüência, e que negligência custa caro. Muito caro.

Imagine isso: você ignora os conselhos do dentista. Faz os implantes mesmo com glicemia descontrolada. A cirurgia parece bem-sucedida – até que não é. A infecção começa silenciosa, mas em semanas, você está no hospital com febre alta, antibóticos intravenosos e uma óbvia pergunta na cabeça: por quê?

Por quê você não ouviu? Por quê você achou que poderia ignorar as regras?


Escolha a Vida

Implantes dentários são um compromisso. Eles exigem que você cuide de si mesmo. Não é apenas sobre dentes; é sobre o corpo inteiro. Para pacientes diabéticos, isso significa:

  1. Controle Glicêmico: Manter a hemoglobina glicada abaixo de 7% antes da cirurgia.
  2. Colaboração Médica: Trabalhar em conjunto com um endocrinologista para ajustar medicações e dietas.
  3. Hábitos de Higiene Bucal: Redobrar os cuidados para prevenir infecções.
  4. Acompanhamento Regular: Consultas frequentes para monitorar o progresso e prevenir problemas.

A Redenção

Ele me ouviu.

Pela primeira vez em anos, ele aceitou que o controle da glicemia não era opcional. Se comprometeu a mudar. Se comprometeu a viver. E, meses depois, quando finalmente fizemos os implantes, eles se fixaram como se sempre tivessem feito parte dele.

Implantes dentários são possíveis para diabéticos, mas não para negligentes. O sorriso que você quer depende do cuidado que você oferece ao seu corpo. No final, a escolha é sua: ser o herói da sua história ou o vilão que destruiu a própria chance.

E isso ninguém narra por você.


Quer saber se você está pronto para transformar o sorriso?

Agende sua consulta hoje. Juntos, podemos criar um futuro onde diabetes não seja um obstáculo – apenas um detalhe.

Dr. Daniel Cunha Coutinho, Implantodontista. CRO-RN 2966.

Contato: AQUI .

Praça Augusto Leite, 656, Clínica OdontoFace, Natal-RN, Brasil.

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