
Sabe o que mais escuto na clínica, justamente quando estou conhecendo o paciente pela primeira vez? Que ele me odeia. Isso mesmo. A pessoa nunca veio, mas, quando chega, aos trancos e barrancos, muitas das vezes através do empurrãozinho de alguém, fala logo que odeia o Dentista e que está “pesquisando”.
Conte-me se eu estiver mentindo… Duvido muito.
O Terror dos Destraídos
Ele segurava o rosto com as mãos. O latejar era constante, como se houvesse uma pequena explosão acontecendo dentro do seu osso. Cada pulsar era um aviso: algo estava muito errado.
De repente, não era mais uma questão de medo. Não era mais sobre a fobia do barulho da broca ou sobre as memórias de uma extração traumática na infância. Agora era dor pura. Dor desesperadora. E quando a dor vence o medo, o único caminho possível é procurar ajuda.
Ele nunca quis sentar naquela cadeira. Evitou por anos. Fez piada, zombou, justificou. “Dentista só quer arrancar nosso dinheiro”, dizia. “Isso não é coisa pra macho, até meu avô ficou banguela e viveu bem.” Ele acreditava em todas essas mentiras até o momento em que seu próprio corpo decidiu apresentar a fatura.
Agora estava ali.
Suando frio.
Olhando para aquele jaleco branco como se fosse um carrasco.
Na cabeça dele, o dentista era o vilão. O torturador. Aquele que empunhava ferramentas cruéis e só aparecia na vida das pessoas para infligir sofrimento. Não importava que ele mesmo tivesse negligenciado sua saúde bucal por anos. Não importava que ignorara os sinais, as inflamações, o sangramento. Agora, para ele, havia apenas um culpado.
O dentista. Sim, esse mesmo.
Deixando pra Lá
Essa é uma história comum. Todos conhecem alguém assim. Talvez você seja essa pessoa. Talvez tenha evitado o dentista por medo, por receio, por aquela pequena voz interna que sempre diz que “amanhã eu resolvo isso”.
O problema é que, na odontologia, esse “amanhã” costuma custar caro.
A culpa não é do dentista. A culpa é da espera.
O vilão não é a broca. O vilão é a negligência.
Imagine um bombeiro. Um incêndio está se alastrando por um prédio. As chamas engolem paredes, asfixiam corredores. O bombeiro chega, arrebenta portas, corta estruturas, usa o que for preciso para salvar vidas. Agora imagine se, ao invés de agradecer, as pessoas reclamassem do barulho do machado, do incômodo da água gelada dos hidrantes.
Faz sentido?
É isso que acontece quando se tem medo do dentista, mas não se tem medo da própria negligência.
Virando o Jogo
Lembra do homem que entrou desesperado no consultório, suando frio, culpando o dentista pela sua própria dor? Ele sentou na cadeira, tenso, esperando o pior.
Mas algo inesperado aconteceu.
A anamnese foi tranquila. O dentista explicou cada passo com paciência. Nada de tortura, nada de sofrimento desnecessário. Sim, a situação era crítica. Sim, os danos eram extensos. Mas havia solução.
No fim, ele saiu do consultório sem dor. Saíra com um plano de tratamento, com um futuro diferente do que havia imaginado. Pela primeira vez, percebeu algo que nunca quis admitir:
O dentista nunca foi o vilão.
Ele era o último herói antes do colapso total.
Se ele tivesse procurado antes, teria economizado tempo, sofrimento e dinheiro. Teria evitado desgastes, não precisaria de tratamentos mais invasivos. Agora, a solução estava em uma reabilitação oral completa, restaurando sua função e estética com resinas ou cerâmicas de alta performance.
Ao ver seu novo sorriso no espelho, ele percebeu que a odontologia moderna vai muito além de extrações e obturações. A tecnologia permitiu devolver não apenas a mastigação, mas a confiança, a autoestima, o prazer de sorrir sem medo.
E essa é a realidade de muitos pacientes.
Alguns chegam quando ainda dá tempo de salvar um dente com restaurações minimamente invasivas. Outros, quando a única solução são reabilitações completas com lentes de contato dental, coroas cerâmicas ou restaurações em resina de última geração.
Para esses, o dentista ainda é um herói. Mas para outros, que esperam demais, ele é apenas um contador de verdades amargas: “Agora já era.”
A Paz
A pergunta que fica é simples:
Você quer o dentista como o herói que salva seu sorriso ou como aquele que precisa reconstruí-lo do zero?
A escolha sempre foi sua.
Mas lembre-se: o vilão nunca foi o dentista. O vilão sempre foi a espera, a negligência, o medo injustificado. No final, quem salva o sorriso, a função e a qualidade de vida?
O último herói da história: o dentista.
Agende sua Avaliação !
Se você se identificou com essa história e quer evitar complicações futuras, o momento certo para agir é agora. Agende uma avaliação comigo e descubra como a odontologia moderna pode transformar sua saúde bucal e sua qualidade de vida. Entre em contato e dê o primeiro passo para um sorriso saudável e confiante!
Você irá me agradecer eternamente!

Dr. Daniel Coutinho.
Cirurgião-Dentista, Implantodontista, Protesista.
CRO RN – 2966